ALIMENTAÇÃO
A amamentação deve continuar.
As refeições de sal devem ser semelhantes às do adulto, com a consistência conforme a criança consiga processar na orofaringe. Incentivar o consumo de frutas e verduras, lembrando que aquelas de folhas verdes são ricas em ferro, cálcio e vitaminas, de preferência orgânicas. Alimentos artificiais e corantes, assim como os “salgadinhos “, bolachas, bolos prontos, salsicha, sucos e refrigerantes devem ser excluídos do cardápio uma vez que os hábitos alimentares adquiridos nessa idade mantêm-se até a idade adulta. Deve-se ingerir 600 ml de leite de vaca caso o aleitamento materno tenha se interrompido, assim como outros derivados (iogurte natural e queijos) para ter um adequado aporte de cálcio. Cuidado com as substituições das refeições principais por leite. Não substituir as refeições por mamadeiras e nem leite materno, a criança precisa comer. Mais da metade do aporte calórico vem da alimentação e não só do leite (materno ou fórmula). Se a criança ficar substituindo refeições por leite, principalmente o materno, ela poderá desnutrir. Ela precisa comer comida.
Os pais devem oferecer alimentos variados, saudáveis e em porções adequadas e permitir que a criança escolha o que e quanto quer comer.
As refeições devem ser realizadas à mesa ou em cadeira própria para a criança, juntamente com a família, em ambiente calmo e agradável, sem televisão ligada ou outro tipo de distração. Os alimentos sólidos podem ser segurados com a mão ou oferecidos no prato, com colher pequena, estreita e rasa e os líquidos em copo ou xícara, de preferência de plástico e inquebrável.
Nesta fase, inicia-se o treinamento para o uso de utensílios, que envolve estímulo à coordenação e à destreza motora, funcionando como importante incentivo ao desenvolvimento.
A queixa de recusa alimentar é muito frequente no segundo ano de vida, quando a velocidade de crescimento diminui bastante em relação ao primeiro ano e, consequentemente, diminuem também as necessidades nutricionais e o apetite.
As crianças devem ser estimuladas a comer vários alimentos, com diferentes gostos, cores, consistências, temperaturas e texturas explorando-se as suas curiosidades e fantasias. Para isto a paciência, a criatividade e a persistência são as principais operadoras, nunca forçar, ameaçar ou associar eventos negativos ao ato de comer. O comportamento alimentar da criança pré-escolar caracteriza-se por ser imprevisível e variável: a quantidade ingerida de alimentos pode oscilar, sendo grande em alguns períodos e nula em outros; caprichos podem fazer com que o alimento favorito de hoje seja inaceitável amanhã; ou que um único alimento seja aceito por muitos dias seguidos. Se os pais não aceitarem este comportamento como transitório e reagirem com medidas coercitivas, este poderá se transformar em distúrbio alimentar real e perdurar em fases posteriores. A reação dos pais à recusa alimentar dos filhos é fator muito importante na formação do hábito alimentar e de preferências da criança.
Por essa razão é necessário o conhecimento de alguns aspectos importantes da evolução do comportamento alimentar na infância:
- Neofobia: é caracterizada pela dificuldade em aceitar alimentos novos ou desconhecidos, isto é, a criança se recusa a experimentar qualquer tipo de alimento desconhecido e que não faça parte de suas preferências alimentares. Para que esse comportamento se modifique, é necessário que a criança prove o novo alimento, em torno de oito a 10 vezes, mesmo que seja em quantidade mínima. Somente dessa forma, a criança conhecerá o sabor do alimento e estabelecerá seu padrão de aceitação.
- O apetite é variável, momentâneo e depende de vários fatores, entre eles: idade, condição física e psíquica, atividade física, temperatura ambiente, ingestão na refeição anterior. Criança cansada ou super estimulada com brincadeiras pode não aceitar a alimentação de imediato, assim como também, no verão, seu apetite pode ser menor do que no inverno.
- O apetite pode diminuir se, na refeição anterior, a ingestão calórica foi grande; é regulado pelos alimentos preferidos pela criança, sendo estimulado pela forma de apresentação da alimentação (cor, textura, cheiro).
- A criança tem direitos fundamentais na alimentação, tais como, a quantidade que lhe apeteça, as preferências e aversões e a escolha do modo (utensílios) como o alimento lhe é oferecido. Os pais determinam o que, onde e como a criança deve se alimentar. A criança determina a quantidade a ser consumida.
- Quando a criança recusa insistentemente um determinado alimento, o ideal é substituí-lo por outro que possua os mesmos nutrientes. Se esse alimento for imprescindível pode ser variado o seu modo de preparo.
- Os conflitos nas relações familiares e na relação mãe-filho são demonstrados com clareza na alimentação pela criança, na tentativa de chamar a atenção de que algo não está bem.
- Comportamentos como recompensas, chantagens, subornos, punições ou castigos para forçar a criança a comer devem ser evitados, pois podem reforçar a recusa alimentar. A maneira como os pais atuam na alimentação dos filhos, pode impactar positiva ou negativamente na qualidade e na quantidade da dieta.
A dependência de um único alimento, como o leite, ou o consumo de grandes volumes de outros líquidos, como o suco de fruta, pode levar a um desequilíbrio nutricional. Os sucos devem ser evitados, dando-se preferência às frutas in natura. Suco no máximo 115 ml /dia. Recomenda-se não consumir açúcar de qualquer tipo (refinado, cristal, mascavo, mel, melado, rapadura etc) durante os dois primeiros anos de vida da criança. O famoso “café com leite” é uma preparação que faz parte da cultura do Brasil, habitualmente consumida por todas as faixas etárias, entretanto vale ressaltar que crianças de seis meses até doze anos de idade não devem consumir tal preparação. Os tipos de alimentos escolhidos devem ser adequados à capacidade de mastigar e engolir da criança. O tamanho das porções de alimento deve ser ajustado ao grau de aceitação da criança.
Destaca-se que diferente do aleitamento materno, a alimentação não ocorre de forma instintiva, o comportamento alimentar é aprendido e depende de condições físicas e do desenvolvimento da criança, considerando suas habilidades orais, sensoriais para interpretar e lidar com o alimento. A forma como os pais interagem com uma criança em termos de atitudes e comportamentos em diferentes aspectos da parentalidade, incluindo a alimentação, pode influenciar o comportamento alimentar da criança.
Recomendação de energia – KCAL :
- Leite materno : 346 cal –
- Alimentação complementar : 746
- Total no dia 1.092
Recomendação de água – 1 – 3 anos – 1,3 litros – sendo 0,9 litros de líquidos (água e bebidas)
12 a 24 meses- Alimentos cortados – Uma xícara ou tigela de 250 ml – 5 a 6 colheres das de sopa
Com 1 ano a necessidade calórica é de 1300 Kcal, que devem ser divididas em :
- Pães e Cereais: 5 porções
- Verduras e Legumes: 3 porções
- Frutas: 4 porções
- Leguminosas: 1 porção
- Carnes e ovos: 2 porções
- Leite e produtos lácteos: 3 porções
- Açúcar e doces: 0
- Óleo e Gorduras: 2 porções
VACINAS
- Reforço da hepatite A
- Beyfortus (niversimabe): Imunoglobulina contra o Vírus Sincial Respiratório, principal causador de bronquiolite em bebês.
O QUE O MEU BEBÊ JÁ FAZ?
Marcos Sociais/Emocionais: Afasta-se de você, mas procura ter certeza de que você está por perto. Aponta para mostrar algo interessante. Estende as mãos para você lavá-las. Olha para algumas páginas em um livro com você. Ajuda você a vestí-lo empurrando o braço através da manga ou levantando o pé. Demonstra vergonha quando faz algo errado, demonstra possessividade.
Marcos de Linguagem/Comunicação: Tenta dizer três ou mais palavras além de “mamãe” ou “papá”. Segue instruções sem gestos, como dar-lhe o brinquedo quando você diz, “Dê-me.” Reconhece e aponta para pelo menos 2 de 3 objetos quando nomeados, aponta para pelo menos 3 partes do corpo, compreende o “meu”, aponta para pessoas da família quando nomeados. Usa no mínimo de 10 a 25 palavras, além do nome, apresenta em torno de 50 palavras no vocabulário, imita sons do ambiente, como animais ou choro, nomeia imagens ou objetos mediante demanda e usa jargões.
Marcos Cognitivos (aprender, pensar, resolver problemas): Copia você fazendo tarefas, como varrer com uma vassoura. Brinca com brinquedos de uma maneira simples, como empurrar um carro de brinquedo. Reconhece e aponta para pelo menos 2 de 3 objetos quando nomeados, aponta para pelo menos 3 partes do corpo, compreende o “meu”, aponta para pessoas da família quando nomeados.
Marcos de Movimento/ Desenvolvimento Físico: Caminha sem se segurar em ninguém ou em nada. Rabisca. Bebe em um copo sem tampa e pode derramar às vezes. Alimenta-se com os dedos. Tenta usar uma colher. Sobe dentro e fora de um sofá ou cadeira sem ajuda. Come com colher e garfo, apesar de derramar muito. Deixe ele se sujar, isso é importante para a aquisição de habilidade motora. Olha algumas páginas de um livro com você. Ajuda-se a vestir. Copia você fazendo tarefas, como você varrendo. Empurra um carrinho. Anda sozinho. Rabisca. Bebe em um copo sem tampa mas pode derrubar. Rasteja escada à baixo, corre bem, senta e levanta com bom equilíbrio em cadeira pequena, joga bola estando de pé e agacha-se. Faz torre de 3 a 4 cubos, folheia 2 a 3 páginas de livro de uma só vez e preensão em pinça. Remove a roupa, entra na cadeira de adulto sem ajuda, move-se sobre a casa sem adulto e puxa um brinquedo andando. Combina pares de objetos, inicia melhor compreensão de tentativa e erro, substituindo um objeto de formato adequado no brinquedo pedagógico (por exemplo um círculo). Se envolve em brincadeiras de faz de conta (jogo simbólico) com os outros (trocar e cuidar bonecas, alimentar animal).
SONO
13h por dia. À noite 8-9 h e mais ou menos 2 sonecas durante o dia. A criança já pode dormir no seu quarto. Já brigam contra o sono, para não dormir, por isso crie uma rotina.
O QUE FAZER PARA O MEU FILHO TER UM BOM DESENVOLVIMENTO:
EMOCIONAL: Tempo de qualidade, brinque com ele: esconde-esconde, jogos de imitação, com bonecos. Mostre empatia com suas emoções, ajude-o a expressar suas emoções e a entendê-las. Facilitar o andar segurando-o pelas mãos. Manter a rotina para que ele se sinta seguro. Seja um exemplo de comportamento positivo e com o manejo das suas emoções, ele aprende observando você. Tenha cuidado para não forçar seu filho a obedecer. Faça as atividades de forma relaxada e agradável, procure sorrir e mostrar alegria quando ele conseguir fazer o que foi solicitado. Caso ele não consiga realizar a brincadeira proposta, não desanime, repita-a em outra ocasião, quando ambos estiverem dispostos.
FÍSICO: Brincar de encaixar uma caixa na outra. Passeio em parques, ao ar livre. Natação. Dar um pote plástico cheio de brinquedos com tampa mal rosqueada, para que o bebê desrosqueie. Brincar com papel celofane, jornal, revistas velhas, pedir para ele amassar e rasgar com as mãos. Dar brinquedos de cordinhas, para que ele puxe com seus dedos, fazendo movimento de pinça. Estimulá-lo a tirar o próprio sapato. Na hora das refeições ofereça a colher para ele tentar comer sozinho. Na hora da alimentação deixe-a pegar pequenos alimentos como pedaços de banana, maçã, etc. Permita que ela tente comer sozinha com colher e tomar sucos e leite em caneca plástica, segurando-a com as próprias mãos. Mesmo que vire uma lambuzeira, não se importe, deixe-a se sujar. Assim ela vai treinando se alimentar sozinha e poderá se interessar mais pelos alimentos, o que deixará a hora da refeição mais agradável e divertida. Deixar brincar com a água do banho, colocar brinquedos na água e fazer ondas.
COGNITIVO: Mostrar livros com figuras e ler historinhas, aponte partes do corpo. Mostrar figuras diferentes e pedir para a criança identificá-la. Ao tirar a roupa do bebê pedir para ele ajudar. Procure nomear as partes do corpo (braço, perna, etc.) para que ele vá se conhecendo. Procure ocupá-lo, pois quando ficar sozinho, poderá chorar para chamar sua atenção. Converse bastante com seu filho. Pronuncie as palavras de forma correta. Uma forma de estimular a fala é não atender prontamente aos pedidos da criança, deixando-a primeiro falar algumas palavras para expressar o que deseja. Deixar que ande descalço na areia ou na grama. Brincar de cavalinho. Estimular a criança a empurrar ou puxar um carrinho pela cordinha. Jogar bolas com as mãos na posição de pé. Dar caixas para ela empilhar. Incentivar a criança a se despir sozinha e mostrar e perguntar sobre as partes do corpo. Estimular a criança a guardar e retirar brinquedos das caixas. Brincar com quebra-cabeças de peças grandes e em pequeno número. Dar objetos de várias qualidades e pedir para que junte os iguais. Brincar de bater palmas e pés e pedir para ela imitar. Perguntar: “qual é seu nome?” Mostrar um álbum de fotos e pedir que identifique as pessoas.
Use palavras positivas e dê mais atenção aos comportamentos que você quer que ele apresente (“comportamentos desejados”). Por exemplo, “Olha como você guardou o brinquedo”. Dê menos atenção àqueles que você não quer que ele apresente. Incentive a brincar de “faz-de-conta”. Dê uma colher ao seu filho para que ela possa simular alimentando seu animal de pelúcia. Revezem-se simulando. Ajude seu filho a aprender sobre os sentimentos dos outros e sobre formas positivas de se conectar. Por exemplo, quando ele vir uma criança que está triste, diga “ele parece triste”. “Vamos levar um ursinho pra ele.” Faça perguntas simples para ajudar seu filho a pensar sobre o que está ao seu redor. Por exemplo, pergunte a ele “O que é isso?” Deixe seu filho usar um copo sem tampa para beber e pratique comer com uma colher. Aprender a comer e beber é bagunçado, mas divertido! Dê escolhas simples. Deixe seu filho escolher entre duas coisas. Por exemplo, ao se vestir, pergunte se ele quer usar a camisa vermelha ou azul. Tenha rotinas constantes para dormir e comer. Por exemplo, sente-se à mesa com seu filho quando ele está comendo refeições e lanches. Isso ajuda a definir rotinas de refeição para sua família. Limite o tempo de tela (TV, tablets, telefones, etc.) para chamadas de vídeo com entes queridos. O tempo de tela não é recomendado para crianças menores de 2 anos de idade. As crianças aprendem falando, brincando e interagindo uns com os outros. Limite seu próprio tempo de tela quando estiver com seu filho para que você seja capaz de responder às palavras e ações dele. Pergunte ao médico e/ou professor do seu filho se ele está pronto para o treinamento de banheiro. A maioria das crianças não têm sucesso no treinamento de vaso até os 2 a 3 anos de idade. Se ele não estiver pronto, pode causar estresse e contratempos, o que pode fazer com que o treino demore mais tempo. Espere ataques de raiva. Eles são normais nesta idade e devem ficar mais curtos e acontecer menos frequentemente à medida que seu filho envelhece. Você pode tentar distrações, mas tudo bem ignorar o acesso de raiva. Dê-lhe algum tempo para se acalmar e seguir em frente. Converse com seu filho de frente para ele e abaixe-se ao nível dos olhos dele quando possível. Isso ajuda seu filho a “ver” o que você está dizendo através de seus olhos e expressão facial, e não apenas com palavras. Comece a ensinar ao seu filho os nomes das partes do corpo, apontando-as dizendo coisas como “Aqui está seu nariz, aqui está meu nariz”, enquanto aponta para o nariz dele e o seu próprio.
Nessa idade todas as crianças devem fazer uma triagem para Autismo pela Academia Americana de Pediatria e SBP. Favor responder com calma M-CHART/RFTM!
Por favor, responda estas perguntas sobre sua criança. Lembre-se de como sua criança se comporta habitualmente. Se você observou o comportamento algumas vezes (por exemplo, uma ou duas vezes), mas sua criança não o faz habitualmente, então por favor responda “Não”. Por favor, responda Sim ou Não para cada questão. Muito obrigado.
- Se você apontar para qualquer coisa do outro lado do cômodo, sua criança olha para o que você está apontando? (Por exemplo: se você apontar para um brinquedo ou um animal, sua criança olha para o brinquedo ou animal?) Sim Não
- Alguma vez você já se perguntou se sua criança poderia ser surda? Sim Não
- Sua criança brinca de faz-de-conta? (Por exemplo, finge que está bebendo em um copo vazio ou falando ao telefone, ou finge que dá comida a uma boneca ou a um bicho de pelúcia?) Sim Não
- Sua criança gosta de subir nas coisas? (Por exemplo: móveis, brinquedos de parque ou escadas) Sim Não
- Sua criança faz movimentos incomuns com os dedos perto dos olhos? (Por exemplo, abana os dedos perto dos olhos?) Sim Não
- Sua criança aponta com o dedo para pedir algo ou para conseguir ajuda? (Por exemplo, aponta para um alimento ou brinquedo que está fora do seu alcance?) Sim Não
- Sua criança aponta com o dedo para lhe mostrar algo interessante? (Por exemplo, aponta para um avião no céu um caminhão grande na estrada?) Sim Não
- Sua criança interessa-se por outras crianças? (Por exemplo, sua criança observa outras crianças, sorri para elas ou aproxima-se delas? Sim Não
- Sua criança mostra-lhe coisas, trazendo-as ou segurando-as para que você as veja – não para obter ajuda, mas apenas para compartilhar com você? (Por exemplo, mostra uma flor, um bicho de pelúcia ou um caminhão de brinquedo?) Sim Não
- Sua criança responde quando você a chama pelo nome? (Por exemplo, olha, fala ou balbucia ou para o que está fazendo, quando você o chama pelo nome?) Sim Não
- Quando você sorri para sua criança, ela sorri de volta para você? Sim Não
- Sua criança fica incomodada com os ruídos do dia a dia? (Por exemplo, sua criança grita ou chora com barulhos como o do aspirador ou de música alta?) Sim Não
- Sua criança já anda? Sim Não
- Sua criança olha você nos olhos quando você fala com ela, brinca com ela ou veste-a? Sim Não
- Sua criança tenta imitar aquilo que você faz? (Por exemplo, dá tchau, bate palmas ou faz sons engraçados quando você os faz?) Sim Não
- Se você virar a sua cabeça para olhar para alguma coisa, sua criança olha em volta para ver o que é que você está olhando? Sim Não
- Sua criança busca que você preste atenção nela? (Por exemplo, sua criança olha para você para receber um elogio ou lhe diz “olha” ou “olha para mim”?) Sim Não
- Sua criança compreende quando você lhe diz para fazer alguma coisa? (Por exemplo, se você não apontar, ela consegue compreender “ponha o livro na cadeira” ou “traga o cobertor”?) Sim Não
- Quando alguma coisa nova acontece, sua criança olha para o seu rosto para ver sua reação? (Por exemplo, se ela ouve um barulho estranho ou engraçado, ou vê um brinquedo novo, ela olha para o seu rosto?) Sim Não
- Sua criança gosta de atividades com movimento? (Por exemplo, ser balançada ou pular nos seus joelhos?) Sim Não
Resposta : para os itens 2, 5, e 12, a resposta “SIM” indica risco de TEA- representa 1 ponto se sim.
Se a pontuação total ficar entre 0-2 : baixo risco de autismo;
Risco médio se : 3-7 e
Risco Alto para Autismo se a pontuação for : 8-20.
COMO LER PARA O BEBÊ?
Nessa idade ela já consegue escolher o livro favorito para entregar aos pais.
Ela aponta as figuras e copia os gestos e expressões que o adulto está lendo para elas.
Assim os pais podem:
- Usar diferentes vozes para representar os personagens.
- Fazer perguntas para que a criança responda apontando, por exemplo: onde está o gato? quem faz miau-miau?
- Incentive a criança a imitar os sons dos animais. Exemplo: como a vaca faz? Mu.
- Sorrir e responder quando ela falar ou apontar algo.
- Leia a história várias vezes se ela quiser.
- Deixar a criança virar as páginas dos livros.
- Acrescentar mais palavras quando a criança apontar para uma imagem. Exemplo: a menina é bonita e tem cabelo marrom.
- Fazer outras perguntas sobre as figuras que ela apontar. Exemplo: Cadê o nariz da menina? , E o nariz da mamãe? E o seu nariz?
- Nomear e demonstrar ações e emoções: A menina está rindo. E então rir para o bebê.
- Levar sempre um livro quando sair com o bebê e ler para acalmá-lo e distraí-lo.
ALERTAS DE SEGURANÇA PARA A CRIANÇA
- Atropelamentos, quedas de lugares altos e piscina, impacto.
- Picadas e mordeduras.
- Quedas (cama, trocador, colo, carrinho, poltronas e escadas)
- Cuidado com o bebê na cozinha! Área de risco! Colocar grade de proteção. Não deixe seu bebê na cozinha!
- Queimaduras (banho, cigarro, líquidos quentes).
- Sufocação (enrolar cordão ou prendedor de chupeta em volta do pescoço, pequenos brinquedos).
- Intoxicações (medicamentos em doses erradas, substâncias tóxicas- naftalina)
- Não utilize talco, pois há risco de sufocação. Mantenha sacolas plásticas longe do alcance de bebês e crianças;
- Como o bebê leva à boca qualquer objeto que consiga segurar, cuidado com objetos muito pequenos, sujos e cortantes.
- Mobílias e equipamentos para o bebê devem conter certificação pelo Inmetro e ABNT. Necessitam de supervisão contínua, deixar fora do alcance: objetos pontiagudos, cortantes, que destacam partes, medicamentos, produtos de uso domiciliar.
- Nessa faixa etária existe risco de atropelamento, aspiração (corpo estranho), queimaduras, choque elétrico, afogamentos, quedas, contusões e intoxicações. Para prevenir deve-se verificar a temperatura do banho e mamadeira, não usar talco, ajustar os lençóis sempre sob o colchão do berço, não medicar sem receita.
- Usar protetor de tomadas, cuidados com fios soltos.
- Usar protetores de quina de móveis.
- Afaste cordões, fios e sacos plásticos.
- Proteja as escadas pelo risco de quedas.
- Proteja arestas pontiagudas dos móveis pelo risco de trauma.
- Coloque proteção nas janelas e escadas.


