ALIMENTAÇÃO
Leite materno em livre demanda, ou seja, a hora que o bebê quiser. Para os bebês que necessitam, fórmula alimentar adequada para cada paciente. Não precisam de água nem chá até o 6º mês de vida. Alimentação adequada, um bom aporte de líquido e o descanso adequado para a mãe, quando possível, ajudam na boa produção do leite materno. As mães devem evitar excesso de doces, estimulantes (café, chocolate, chimarrão, refrigerantes), comidas gordurosas ou que tenham excesso de cebola, alho, repolho, pimentão, pimenta, condimentos, legumes e leguminosas cozidas (cenoura, beterraba, feijão, etc..), pois podem contribuir na cólica do bebê. Alimentos indigestos devem ser evitados. Outro vilão para as cólicas é o leite, principalmente naquela família que tem algum histórico de alergia de qualquer tipo (pele, alimentar, asma, rinite, etc).
SOL
Não é mais recomendado o banho de sol!
VACINAS
Já devem ter sido realizadas na maternidade (BCG e Hepatite B). Beyfortus (niversimabe) – Imunoglobulina contra o Vírus Sincial Respiratório, principal causador de bronquiolite em bebês.
O QUE O MEU BEBÊ JÁ FAZ?
Olha e foca a 30 cm de distância (distância entre o seio e rosto da mãe). Braços e pernas fletidos, cabeça lateralizada e mão fechada. “Assusta-se” com barulho – Reflexo de moro. De bruços eleva a cabeça até tirar o queixo (por 1-2 segundos).
SONO
20-16h por dia. Ter rotina para dormir. Tentar não deixá-lo dormir no colo. Colocá-lo acordado no berço, sempre de barriga para cima, e fazê-lo adormecer ali, pois se ele despertar ele estará no mesmo local onde adormeceu e não se assustará (choro). A criança pode dormir no mesmo quarto que os pais, mas no berço, e nunca na cama com o casal. Não colocar nenhum objeto no berço, pelo risco de sufocação.
XIXI E COCO
Mais de 6 fraldas ao dia, sinal de boa hidratação (pega bem o seio), boa ingestão. Sempre limpar da frente (genitais) para trás (ânus) com algodão, água morna e algodão, principalmente as meninas. Sempre que estiver sujo. Passar o álcool a 70% no coto umbilical a cada troca de fraldas. O coto umbilical cai entre 7 e 20 dias de vida.
O QUE FAZER PARA O MEU FILHO TER UM BOM DESENVOLVIMENTO?
Alimentá-lo quando estiver com fome. Respeitá-lo quando não tem. Se passar mais de 3h sem mamar, despertá-lo para comer. Acalentá-lo quando choroso. Dar colo! Tocar, acariciar, alisar seu bebê, pegá-lo no colo e aconchegá-lo são as melhores formas de transmitir amor e segurança, necessários para o desenvolvimento progressivo da autonomia de seu filho. Passar segurança, carinho, tranquilidade pelo contato pele a pele, com sua voz, que ele já reconhece. O “balancinho” que ele tinha intra-útero também o acalma.
Atender ao choro prontamente, pois assim ele sabe que tem alguém para cuidá-lo, tornando-se mais calmo, tranqüilo, seguro e confiante. O choro é a principal forma de comunicação do recém nascido. Outra causa de choro é ele sentir-se sujo de xixi ou coco, certifique-se se não é isso que o incomoda. Frio e calor também são causas de choro, bem como necessidade de carinho e atenção.
A cólica geralmente inicia-se na segunda semana de vida em 20% dos bebês, ela é a principal causa de choro até os 4-5 meses de vida. Muitas vezes surge no mesmo horário, em vários dias seguidos, sua duração é variável, podendo durar minutos ou horas. Quando o bebê está com cólica ele chora violentamente emitindo gritos agudos e altos, faz extensão e flexão das pernas, rosto fica avermelhado e não aceita alimentação. Às vezes a cólica cede de forma brusca e espontânea, levando o RN a dormir horas seguidas para descansar. Existem várias causas para a cólica: deglutição excessiva de ar nas mamadas, choro em excesso, fermentação, imaturidade intestinal, etc. A tranquilidade da família é essencial para a tranqüilidade e segurança do bebê. Não se desespere! Vai passar, caso contrário procure o pediatra.

O que fazer para aliviar a cólica?
- Massagem abdominal, pressionando o cólon, para estimular que os gases saiam.
- Compressas mornas na barriga.
- Deitar o bebê de bruços sobre seu peito ou barriga ou então fazer a posição do “super–homem” massageando a barriguinha.
- Levá-lo ao seio, pois estimula o reflexo gastro-íleo-cólico, auxiliando na eliminação dos flatos.
- Outra técnica que pode ajudar é a do balde com água (ofurô) morna, a flexão das pernas e o contato com a água podem ajudar a acalmar o bebê.
SINAIS DE ALARME PARA LEVAR SEU RECÉM-NASCIDO AO PRONTO-ATENDIMENTO
- Febre (Temperatura axilar acima de 38 C)
- Icterícia = amarelão que não passa após 10 dias no bebê a termo e após 14 dias de vida no prematuro
- Parar de urinar, ficar mais de 8 h sem urinar
- Recusa da mamada
- Hipotermia (temperatura axilar < 35,5 C) e apatia
- Coma: quando você não consegue acordar o bebê de maneira nenhuma
- Tosse persistente e recusa alimentar
- Vômitos que não param e a criança desidratar (pele enrugada, não urina, olho fundo)
- Dificuldade para respirar
- Choro e irritabilidade excessivos
- Fezes brancas ou muito claras. Amarelas claras devem ser avaliadas pelo pediatra
ALERTAS DE SEGURANÇA PARA O BEBÊ
- Quedas (cama, trocador, colo, carrinho e poltronas). Sempre colocar e travar o cinto do bebê conforto. O bebê sempre deve estar com supervisão, nunca deixe-o sozinho em locais elevados. Ao carregar um bebê no colo, evite pisos lisos, molhados ou escorregadios. Além disso, em escadas e degraus, apoie-se sempre no corrimão.
- Queimaduras (banho, cigarro, líquidos quentes – mamadeira). Cozinha não é lugar para bebês. Nunca cozinhe e nem manipule líquidos ou substâncias quentes com o bebê no colo. Temperatura do ambiente nem excesso de calor e nem frio. Afogamento na hora do banho: não colocar a cabeça em contato com a água, ele vai aspirar.
- Sufocação (dormir de barriga para baixo, enrolar cordão ou prendedor de chupeta em volta do pescoço, pequenos brinquedos, entre o espaço do colchão e o berço quando o colchão é do tamanho incorreto). Dormir sempre de barriga para cima, sem travesseiros, almofadas, cobertores ou brinquedos soltos no berço. O colchão deve ser firme.
- Intoxicações (medicamentos em doses erradas, substâncias tóxicas – naftalina). Esterilização adequada da mamadeira para evitar infecções gastrointestinais. Evite expor o bebê a fumo passivo ou ficar em ambientes com pessoas fumando.
- Não deixe cães e/ou animais domésticos perto do bebê – pode ser perigoso.
- Prefira termômetro digital pois o de mercúrio quebra fácil e é tóxico.
- Não utilize talco, pois há risco de sufocação e pneumonite química.
- Mobílias e equipamentos para o bebê devem conter certificação pelo Inmetro e ABNT.
- Transporte adequado no carro, usar bebê conforto adequado para cada faixa etária. Usar bebê conforto ou conversível de costas para o movimento do veículo e preso pelo cinto de segurança.


